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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Perspectivas para 2021? As melhores!

Foi um ano atípico, este que agora termina!

Confrontamo-nos com situações adversas, para as quais muitos de nós não estávamos preparados!

A perda de vidas, de postos de trabalho, resultantes da queda da economia entre outras situações dramáticas, são sempre de lamentar e devem estar sempre no foco do nosso pensamento.

Mas, é na adversidade que o ser humano busca muitas vezes soluções que, em condições “normais” nunca as encontraria.

No que diz respeito ao mundo empresarial, o ano de 2020 representou a chegada “efectiva” do trabalho remoto (ou teletrabalho, como se costuma dizer)! A partir de agora, nada ficará como dantes!

Também na profissão de vendas entre empresas damos, “finalmente”, as boas vindas ao Vendedor Digital B2B. Aquele que deve estar preparado para comunicar offline mas, sobretudo online, que será, cada vez mais, onde terá de exercer a maior parte da sua actividade comercial em articulação com o departamento de Marketing.

Também aqui não haverá um regresso completo ao passado! Há que estar preparado!

Perspectivas para 2021? As melhores:

1) Através dos meios digitais vai conseguir duplicar os seus contactos comerciais com o seu mercado-alvo e, assim fazer mais vendas;

2) Vai deixar de incomodar os seus prospects e fazê-los perder TEMPO com reuniões e contactos offline desnecessários.

3) Também eles, os compradores das empresas, estão "agora" mais preparados para os negócios digitais ou online, do que anteriormente. As reuniões offline, só farão sentido na negociação, conclusão de negócios e num cenário de vendas complexas.

4) Com a racionalização da sua actividade e do seu tempo, o seu esforço comercial ficará, assim, mais productivo e isso traduzir-se-á positivamente na sua performance de vendas!

Os tempos são e serão diferentes a partir de agora. Os "sinais" já cá estavam há muito tempo mas, infelizmente, é necessário às vezes enfrentarmos situações extremas para encararmos de frente a realidade. 

Para já a principal lição a tirar desta crise é a necessidade constante de planeamento, da elaboração de uma estratégia com respectivos planos de contingência face a eventuais cenários que possam vir a acontecer. 

Tal como fazia Wayne Gretzky, o jogador Canadiano de hóquei no gelo, mais importante do que saber onde estamos é saber para onde vamos!

Acho que, para 2021 vai mesmo correr tudo bem!

Desejo-lhe Festas Felizes e um 2021 com muita prosperidade ...e Excelentes Negócios!

Cumprimentos, 

Jorge Miguel Conceição

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

7 Tendências cruciais para o Vendedor B2B do Século XXl

Vendedor do Século XXI
Crédito de imagem: Freepik
Nos últimos anos e com a tendência crescente por parte dos compradores em dar prioridade às suas pesquisas na forma on-line, pensou-se que a profissão de vendas estava caminho do fim!

De facto, o vendedor “à moda antiga” já não está apenas em vias de extinção; acabou mesmo!

Curiosamente a profissão de vendas, especialmente as vendas empresariais, continuam a necessitar de um profissional nesta área, mas com características diferentes. Que actue também de uma forma diferente.

Várias tendências apontam para esta necessidade de actuação. 

Identificamos, para já apenas 7 Tendências, as quais consideramos as mais pertinentes, mas poderão haver algumas mais. A saber:

1) Impacto da Revolução Tecnológica

Nos últimos 20 anos tem acontecido como que uma revolução na tecnologia que tem transformado a forma como se fazem negócios e também o próprio dia-a-dia dos cidadãos comuns.

Quase tudo pode ser feito através da tecnologia. Quer a nível empresariam quer a nível pessoal. São tantos os exemplos que nem vale a pena mencioná-los aqui. 

Já em 2011 (isto é, há quase 10 anos atrás!) a conhecida empresa de consultoria Gartner previa que, para 2020, 85% do relacionamento com os seus fornecedores não necessitariam da interacção com o ser humano. Isto é, não iriam necessitar de vendedores como antes. Estamos já em 2020, correcto?


A consequências deste impacto tecnológico fizeram-se sentir, em primeiro lugar no comportamento dos compradores.

2) Alterações no Processo de Compra

Uma das primeiras consequências da revolução da Tecnologia aconteceu, em primeiro lugar na forma como os compradores empresariais actuam, quer nas suas pesquisas quer no processo de decisão.

Certamente já conhece as 3 atapas principais do processo de compra:

1) Visibilidade; 2) Consideração e 3) Compra.

Actualmente o comprador faz, ele próprio a sua pesquisa e avança o máximo que puder, sem a presença física do vendedor nesse processo. Se puder comprar on-line fá-lo-á sem qualquer problema. 

Os compradores não querem perder tempo! Querem agilidade e facilidade na pesquisa/selecção, querem baixo custo e minimizar riscos.

As excepções são aquelas vendas com maior complexidade. As de maior valor de transacção, com maior risco e com necessidade de negociação com vista a uma redução de preço. Aí, sim, o vendedor será chamado a uma reunião física para a respectiva negociação e fecho de negócio.

Por outro lado, o número de stake holders no processo de decisão tende a aumentar, quanto mais complexa for a aquisição em causa.

Sabemos que, quanto mais pessoas envolvidas no processo de decisão, menor é a probabilidade de sucesso numa venda.

O fornecedor terá de construir consensos dentro da empresa e os conteúdos didácticos de Marketing ajudarão na construção desses consensos em cada etapa do processo.

3) Importância dos “Change Makers” no processo de Decisão

No seu livro “Social Selling”, os autores Tim Hugues e Matt Reynolds introduziram o conceito dos "Change Makers". Fiz já referência a este conceito no artigo “A nova Psicologia das Vendas B2B”.

De acordo com os autores, Change Makers são stakeholders internos da empresa que “vivem para trabalhar e não trabalham para viver”.

Dominam a Internet como ninguém e quando existe algum problema para ser resolvido na empresa é a eles que o C-Level recorre na busca de solução.

Sem serem propriamente “decisores” formais, o seu poder de influência na decisão acaba por ser de maior importância.

A importância do Conhecimento para o vendedor B2B
Estudos reportam que os membros do chamado C-Level tem autoridade final em 64% das decisões, mas os não C-Level (os Change Makers) podem influenciar 81% das decisões de compra (Tusmisto-Inch, 2015). Por este motivo o Novo Paradigma das Vendas se alterou.

O Decisor Final, devido à evolução tecnológica e à maior velocidade com que hoje se comunica e se fazem negócios, não tem mais tempo como anteriormente.

Enquanto que no Velho Paradigma a prioridade de contacto do vendedor era o Decisor Final, agora é, em grande parte aos Change Makers que toda a sua atenção e comunicação se deve dirigir.

Também a natureza da Comunicação se alterou substancialmente.

Em vez da troca simples de informação, agora estamos a falar da troca de conhecimento por parte do vendedor aos Change Makers. 

São estes que irão influenciar a decisão final junto do Decisor (ver quadro abaixo)

Novo Paradigma das Vendas B2B
Adaptado de CEB-Gartner - The Customer Chalenger

4) A ascensão da figura do Inside Salesman (vendedor interno)

Do que se tratou no ponto anterior chega-se a uma conclusão: as primeiras etapas do processo de compra podem ser acompanhadas pela figura do “Inside Salesman”! 

Este tipo de vendedor (porque de um verdadeiro “vendedor” se trata) pode trabalhar remotamente em qualquer lado, fazendo uso das vantagens resultantes da tal revolução tecnológica abordada inicialmente.

Assim as empresas reduzem substancialmente os custos das vendas, poupando em deslocações desnecessárias, entre outras, enquanto não apenas mantêm o número das vendas como até as podem aumentar se trabalharem com productividade. 

O Inside Salesman deve, por isso, ser um profissional aberto às novas tecnologias pois é com elas que terá de trabalhar: CRM; Zoom, Teams, Skype, plataformas de Marketing Automation, Plataformas de Streaming, ferramentas de Social Selling (Linkedin, pois está claro), comportamento ao telefone, entre outras!

Como vimos estamos já na presença do Vendedor Digital, que terá, não apenas de saber porquê e como usufruir daquelas tecnologias, mas, acima de tudo fazer a ponte entre o departamento de Marketing e as Vendas. 

No fundo haverá só um departamento: o de Smarketing (sales & marketing). A este caberá a tarefa de acompanhar todas as etapas do processo de venda quase até ao final. 

No caso de vendas do tipo mais transaccional - como no caso, por exemplo das SaaS (Software as a Service) - poderá mesmo o vendedor interno estar capacitado a concluir vendas! Apenas no cenário das Vendas Complexas o vendedor externo entrará em acção.

5) Especialização

O Vendedor generalista já era! 

O novo comprador B2B exige do vendedor profundo conhecimento na sua área de actuação! Precisa que lhe ensine algo que ele ainda não saiba e que não encontrou na Internet (o que é difícil).

Para isso o novo vendedor B2B precisa apostar nesse mesmo conhecimento de todas as formas possíveis e, acima de tudo não pode desleixar-se na aprendizagem contínua!

Principalmente devido à constante evolução tecnológica, parar é morrer! É fundamental estar-se sempre à frente do mercado. 

Vivemos numa época de comoditização dos produtos, isto é, perdem a diferenciação rapidamente entre eles. 

Se o vendedor não se apresentar de uma forma diferente, mais inovadora e com profundo conhecimento na sua área de especialidade ele próprio será visto como uma commodity.

6) Aposta na Marca Pessoal do Vendedor

Não são só as empresas que têm uma marca!

Marca Pessoal do Vendedor
Créditos de imagem: Freepick

Mesmo trabalhando para uma outra empresa, os vendedores hoje têm todos os meios para cultivar a sua própria marca pessoal.

No ponto anterior abordamos a questão de o vendedor arriscar-se a ser uma commodity, isto é, sem diferenciação em relação aos seus colegas concorrentes.

A sua especialização e conhecimento na sua área de negócio tem de ser devidamente “vendida” não apenas pessoalmente, junto do cliente, mas nas etapas prévias do processo de venda.

Hoje existem meios de promover uma marca pessoal.

Como estamos a falar de negócios B2B, falamos evidentemente do Linkedin onde o vendedor poderá criar, com o tempo, a sua base de dados preferencial, criar o seu círculo de proximidade (relacionando-se com a sua rede e não só), construindo a percepção que a rede possa ter dele, e aumentando a sua reputação na sua área de especialização. Ser-lhe-á útil no terreno e com isto somará pontos, que o ajudarão a concluir negócios!

Tão importante como o que se vende será a “forma” como se vende e isso começa logo no início do processo de compra. 

7) O Outside Salesman (vendedor externo)

Como se depreende com tudo aquilo que foi escrito anteriormente, o processo de vendas B2B exige outro tipo de esforço por parte dos vendedores.

O Vendedor externo continua e continuará a ser necessário. No entanto, no processo de venda, muitas das tarefas deverão estar alocadas ao Inside Salesman que trabalhará em conjunto com o departamento de marketing e também com o outside sales.

Dependendo do tipo de produto ou serviço em causa, o Inside Salesman poderá, como já se disse fechar vendas. 

Tomada de Decisão

Mas no caso de isso não acontecer, o Inside Salesman terá a tarefa de preparar o terreno (qualificação de leads gerados pelas acções de Inbound Marketing, qualificação de prospects, preparação de um mapa de influência para se saber quem é quem na empresa a contactar, et.), no fundo, avançar o máximo possível no processo. Ambos os vendedores (inside e outside) terão de trabalhar em conjunto. Um será o complemento do outro!

O vendedor externo terá um papel na fase final do processo e mais influente no caso das Vendas complexas. Mas sempre em harmonia com o inside sales.

Se fizermos uma comparação com a área militar o Vendedor externo será como que alguém de uma Força Especial! Uma espécie de “Comando” ou “Fuzileiro” que intervêm essencialmente nos grandes e mais difíceis momentos.

A tendência é, por isso a de começar a haver menos (mas melhores) vendedores externos e mais vendedores internos. 

É o resultado da conjuntura resultante da revolução tecnológica e da consequente alteração do comportamento das compras das empresas.

Em Resumo:

1) As condições para a Venda Remota já existem há muito tempo. 

Se há ilacções positivas que se podem tirar da actual pandemia que o mundo está a viver (apesar da imensa tragédia resultante dos mortos que esta tem provocado) é a confirmação da venda e trabalho remoto.

Não tenhamos ilusões: a Venda Remota veio para ficar! É e será no futuro o “novo normal”!

2) Os tempos são para o Vendedor Digital que terá de lidar em conjunto com o Marketing de uma forma específica e diferenciada em cada etapa do processo de venda.

3) O novo vendedor terá de lidar com o novo paradigma das Vendas: saber comunicar com os Change Makers. Muitos nem pertencem ao C-Level, mas, por dominarem a Internet e Redes Sociais como ninguém, têm acesso a toda a informação relevante. Por isso, querem agora “Conhecimento” para transmitir e influenciar o Decisor final da empresa. Este vendedor (quer seja inside sales ou outside sales) terá de saber lidar com as novas tecnologias, ferramentas digitais e saber fazer a ponte com o departamento de marketing;

4) Vendas e Marketing serão como que um só departamento: o departamento de Smarketing (Sales & Marketing) ou apenas Vendas (sem Marketing não haverá vendas!) 

5) Não serão apenas os produtos/serviços que terão de ser diferenciados. Os vendedores, eles próprios terão de inovar na “forma” como vendem. Saber um pouco de tudo já não funciona no mundo actual das Vendas. É necessário que o Vendedor seja visto como um autêntico "expert" na sua área de actuação. Terá que estudar de uma forma contínua e estar a par das últimas novidades do seu negócio específico.

6) Para vender, o vendedor será visto, ele próprio como uma marca. Uma marca pessoal. Tal como se faz em Marketing com os produtos e serviços também ele terá que criar essa marca, promovê-la e desenvolvê-la. O Linkedin é a melhor ferramenta para o fazer. 

7) O vendedor externo terá mais influência num cenário de vendas complexas bem como na fase final do processo de venda. Será como que uma “força especial” do departamento de vendas. Aparecerá nos momentos mais decisivos do porocesso.

Desejo-lhe,

Excelentes Negócios!

Cpts,

Jorge Miguel Conceição




PS: para mais informações sobre como poderá optimizar a sua equipa comercial em cada fase do processo de vendas contacte-me através do telefone: +351 21 409 4009, através do e-mail: jorge.conceição@behavemarketing.com ou preenchendo o seguinte formulário: contacte-nos

Bibliografia: 

The Future of the Sales Profession, de Graham Awkins; The Challenger Sale, de Matthew Dixon e Brent Adamson, Buyer Centered Selling, de Thomas Williams & Thomas Saine

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

4 Desafios para o novo Vendedor B2B

Que o mundo dos negócios entre empresas está a mudar rapidamente é uma verdade completamente assumida por todos.

A rapidez actual proporcionada pela forma como comunicamos exige mais produtividade nos negócios.

Não se trata apenas de não perdermos (e não fazermos perder) tempo, no processo de venda. 

Há que criar, acima de tudo, VALOR aos nossos interlocutores para que o Relacionamento possa dar frutos.

Relacionamento, nos tempos que correm tem apenas a ver com o Valor que implementamos no cliente. É o resultado e não a causa de uma venda bem-sucedida.

Para essa criação de Valor identificamos, pelo menos, 4 Desafios que se colocam ao novo vendedor B2B, num cenário de Vendas Complexas.

Sabemos que existem mais, mas os que assinalamos abaixo, afiguram-se os mais pertinentes, neste momento, no nosso ponto de vista.

A saber:

1) Promoção de Consensos

Um dos aspetos relevantes nas Vendas Complexas B2B é a necessidade crescente do vendedor em promover consensos dentro dos respetivos stake holders da organização com que lida.

Mesmo com os decisores de 1.ª linha, os chamados C-Level’s (CSO, CMO, etc.) e devido à complexidade da decisão a tomar, também eles têm necessidade de partilhar a sua autoridade com os restantes colegas. Precisam do seu apoio para tomarem, em conjunto uma decisão que se afigura complexa. 

Esta característica tem vindo a ser considerada como uma das mais importantes no processo de tomada de decisão das empresas B2B, em ambiente de vendas complexas. 


Por outro lado, exige um esforço redobrado por parte do fornecedor (neste caso do vendedor) no sentido da obtenção de consensos. Bastará que um dos elementos diga não para o negócio não se fazer. 

Poderá, esse “não” ser vinculativo? Se se tratar, por exemplo de um Director Fabril, cujo equipamento ficará à sua responsabilidade, é claro que, muito provavelmente o negócio não se fará se o mesmo não ficar devidamente convencido!

Há que construir uma Matriz de Relacionamento sobre o Processo de Tomada de Decisão da empresa, saber quem é quem, alcance da sua opinião, arranjar sponsors na organização, enfim: um desafio grande a considerar para o Vendedor B2B.

2) Aumento da Aversão ao Risco

No artigo escrito em novembro de 2018 intitulado 6 Tópicos sobre as Vendas Complexas, são explicadas algumas das características deste tipo de venda. 

Uma delas é a problemática do Risco que os stake holders incorrem no processo de tomada de decisão.

Os motivos são óbvios! Trata-se de avaliar como e quando haverá retorno sobre o investimento que se irá fazer! 

O resultado é que os compradores não querem correr esse risco sozinhos. Exigem, aos fornecedores a partilha desse risco.

Sim, é um risco que as empresas têm de encarar e um novo desafio para o Vendedor B2B ultrapassar esta, mais que provável, objeção!

3) Maior exigência de Personalização de Produtos/Serviços

Com a maior complexidade vem a exigência de personalização das soluções propostas às necessidades específicas dos clientes. 

No fundo existe aqui uma certa lógica: ao querermos propor soluções que vão ao encontro das necessidades da empresa, estas exigem produtos e serviços quase que "à sua medida"!

O problema consequente é que, soluções à medida, em princípio acarretam mais custos para o fornecedor, os quais o comprador não quererá assumir!

Será algo que o vendedor terá de se confrontar, seguramente!

4) A acensão dos Consultores Externos

Outro dos desafios que tem vindo a crescer rapidamente é o recurso a consultores externos.

Devido à complexidade do processo de compra e da consequente tomada de decisão, os próprios stake holders das empresas recorrem a consultores externos para os ajudar nessa tarefa.

O objetivo primordial é extrair o máximo Valor na decisão. 

Já não basta ao vendedor preocupar-se na busca de consensos junto da equipa de gestão (os stakeholders no processo de tomada de decisão). 

A estes se poderão juntar um ou mais elementos (os Consultores Externos) que irão opinar sobre este processo!

Será, também a sua opinião vinculativa? Todas são! Nestes casos de processo de compra o todo é a soma das partes. O vendedor B2B, terá de se preparar para mais esta situação.

Conclusão:

  • Pelo que vimos dos desafios expostos, a forma como temos de lidar com os compradores das empresas mudou consideravelmente;
  • Os vendedores devem adaptar-se rapidamente a estes novos desafios e terem uma outra atitude: ajudar os clientes a pensar de forma diferente, trazer-lhes novas ideias e, acima de tudo mostrar bastante Conhecimento na sua área de negócio;
  • Este será o ponto de partida para enfrentar os dasafios expostos;

Desejo-lhe, 

Excelentes Negócios.

Cumprimentos,

Jorge Miguel Conceição

Bibliografia:

1) Buyer Centered Selling, de Thomas Williams & Thomas Saine e,

2) The Challenger Sale, de  Matthew Dixon e Brent Adamson.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Extrovertidos, introvertidos e ambivertidos nas Vendas B2B

Isto das Vendas não é para mim! Não sou extrovertido!

Será mesmo assim?

Durante muito tempo se pensou que as pessoas extrovertidas eram as ideais para a função de Vendas!

Tinham mais capacidade de iniciativa, mais facilidade no relacionamento e mais persistência no fecho de negócios. 

Precisamente o contrário das pessoas introvertidas. 


Estas, por constatarem que não tinham a tal capacidade oratória, achavam que:

 “isso das Vendas não era para eles”!

Entretanto o mundo dos negócios em geral e das vendas em particular, mudou consideravelmente.

O método de venda do extrovertido “puro” começou a ser (ainda mais) irritante. Os potenciais clientes começaram a fugir desse tipo de vendedores. 

Com a explosão da Internet e das Redes Sociais este vendedor “falador” perdeu o seu espaço. 

As “técnicas” tradicionais de persuasão, que se ensinavam em muitas formações comerciais e o tradicional “jogo de cintura” que o extrovertido “puro” utilizava para resolver problemas, deixaram de funcionar, quer no mercado B2B quer mesmo no que diz respeito ao consumidor final, também ele muito mais esclarecido que anteriormente.

É na “identificação” dos problemas do potencial cliente que está o segredo do bom vendedor.

Chega de irritar os clientes com métodos manipuladores. De os afastar! Há que os compreender e desafiar.

O Vendedor Desafiador

O vendedor B2B moderno tem de saber “desafiar” os potenciais clientes. Relacionamento é importante, mas não é tudo!

No fundo, muitos clientes desejam fazer algo mais, mas precisam do novo vendedor para os desafiar a fazerem isso mesmo. É o chamado Vendedor “Challenger”, tal como vem escrito no excelente livro - The Challenger Sale - de Matthew Dixon e Brent Adamson cuja leitura desde já recomendo.

Ser extrovertido, por si só não tem de ser mau! Por isso me referi aos extrovertidos “puros”. Esses sim,  abusam da sua extroversão; tropeçam neles próprios de tanto falatório; não gostam de ouvir e, acima de tudo, de escutar!

E é por isto que, durante algum tempo se pensou que a profissão de vendas tinha os dias contados. Puro engano!

O que mudou foi a troca na prioridade da utilização dos órgãos dos sentidos.

 A boca deu lugar aos ouvidos e a uma nova atitude nas Vendas: a capacidade de colocar os nossos interlocutores a partilharem connosco (vendedores) os seus anseios e objectivos.

Da nossa parte temos "apenas" de processar essa informação e encontrar soluções para o potencial cliente dentro deste contexto. E estas competências não têm que ver apenas com os extrovertidos.

O Introvertido

Neste caso, será que agora as pessoas introvertidas fazem melhor o trabalho das vendas?

O introvertido “puro” tem mais dificuldade na tomada de iniciativa; não é tão bom no relacionamento interpessoal e não é tão persistente na conclusão dos negócios! 

Mas escutam melhor os clientes que os extrovertidos (os quais na maioria das vezes nem escutam nada!). 

Têm mais capacidade em analisar e processar a informação. 

Como se vê, quer os extrovertidos quer os introvertidos têm qualidades e defeitos no que diz respeito ao comportamento de Vendas. Ambos têm as suas características próprias e desafios. O ideal seria uma mistura de ambos! Alguém que saiba estar calado (para escutar) mas também preparado para agir. Mas será que isso existe?

Os Ambivertidos


Sim! Existe!

No cenário actual dos negócios é fundamental haver um equilíbrio entre assertividade e contenção. Entre análise e reação!

É o caso dos chamados “ambivertidos”, que são uma mistura dos extrovertidos e introvertidos.

Este tipo de pessoas, segundo Daniel H. Pink, no seu livro "To Sell is Human",

 “permite-lhes alcançar a harmonia junto de um maior número de pessoas e em circunstâncias diversificadas. São os que melhor persuadem os outros pois são também os que possuem maior habilidade para criar sintonia”. 

A boa notícia é que poucas pessoas são apenas extrovertidas ou introvertidas. Por isso me referi aos “puros”, esses sim ou são uma coisa ou outra!

A maioria de nós é ambivertida.

Aplica-se aqui a máxima de que no meio é que está a virtude! Nada de extremos. De “puros”!

Por isso (e se for o caso) aproveito para lhe dar os meus parabéns!

Provavelmente o leitor é também ambivertido, tem as características de um potencial vendedor “Challenger” e não sabia!

"Isto das Vendas pode ser, sim, também para si"!

Desejo-lhe excelentes negócios!

Cpts,

Jorge Conceição

Bibliografia:

The Challenger Sale”, de Matthew Dixon e Brent Adamson; “To Sell is Human” de Daniel H. Pink.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Importância do Pipeline e Gestão do Tempo nas Vendas B2B

Pipeline de Vendas
Estamos no 1.º mês do ano e ainda é tempo de fazermos algumas reflexões para que as empresas possam cumprir (ou até mesmo ultrapassar) os seus objectivos de venda.

De seguida passo a enumerar alguns aspectos que considero importantes para um bom desempenho comercial das equipas de venda B2B: 

1) Má Organização/Gestão do Tempo

Um dos problemas que tenho verificado em muitas equipas comerciais é a sua deficiente organização e falta de planeamento comercial. 

Sobre a "Gestão do Tempo" muito se tem falado e escrito. Todos nós dizemos (e com razão) que o tempo não se gere. Há que optimizá-lo e isso muitas vezes não acontece, conforme o estudo de 2016 da Topo Research:

segunda-feira, 11 de junho de 2018

3 Ferramentas essenciais para as Vendas e Marketing B2B

Ferramentas de Vendas e Marketing
O aparecimento da Internet e posteriormente os serviços de "Cloud" têm tornado cada vez mais acessíveis a utilização de inúmeras ferramentas de suporte às Vendas e Marketing B2B.
São tantas que é impossível falar de muitas delas em apenas num artigo.

Por isso, neste texto vou falar de apenas 3 ferramentas que, pessoalmente considero serem aquelas que um departamento de Vendas deve ter:


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

2 Formas de Qualificação de Prospects: BANT ou CHAMP?

Formação em Vendas
A utilização de siglas (também chamadas de acrónimos) é uma realidade utilizada desde há muitos anos na linguagem de Vendas e Marketing (entre outras áreas)!

Assim, se por acaso quer escrever uma carta ou e-mail (por exemplo), pode seguir a fórmula da A.I.D.A. (Atenção, Interesse, Desejo e Acção).

Se, por exemplo quer definir os objectivos da sua empresa não se esqueça que eles devem seguir a fórmula S.M.A.R.T. (Specific, Measurable, Attainable, Relevant e Time-Bound)
.

Muitas dessas siglas seguem as iniciais de palavras em Inglês mas são praticamente utilizadas nas suas versões originais em todo o Mundo pela sua fácil compreensão. Alguns autores registam as próprias siglas como suas marcas exclusivas tal é a importância que muitas delas alcançaram nos mercados.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Participação em Feiras e Exposições - o que deve saber!

Consultoria Comercial
Feiras e Exposições
As Feiras de Negócios e Exposições são ainda uma das tácticas mais utilizadas pelas Empresas B2B para divulgarem os seus negócios. Contudo a participação das empresas neste tipo de eventos têm vindo a baixar consideravelmente. Uma das razões tem a ver com o seu custo elevado. Por outro lado a importância crescente da Internet e das Redes Sociais levou a que muitas empresas preferissem este tipo de interacção com os potenciais clientes.

Em Portugal as Feiras de Negócios registaram neste últimos tempos um decréscimo acentuado de expositores devido à crise económica que o país atravessa. De qualquer maneira para o mercado B2B continuam a ser um meio excelente para a construção da marca e, acima de tudo para gerarem novas oportunidades de negócio não apenas em território Nacional mas essencialmente no Estrangeiro!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Qual o interlocutor certo para marcação de uma reunião B2B?

Consultoria de Vendas
Uma das muitas dúvidas que os profissionais de Vendas têm quando querem marcar uma reunião com um prospect tem a ver com a forma como poderão saber qual o interlocutor mais correcto para fazer essa mesma marcação.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Como gerir a Energia das Equipas de Venda!



Se as Vendas fossem um desporto qual seria a única táctica possível?

 O “ataque”!

 Não se pode jogar à defesa nas Vendas!


Formação Comercial
Isso faz com que trabalhar em Vendas seja uma actividade bastante desgastante! Não apenas do ponto de vista físico mas também anímico! Mas isso poder-se-ia dizer também de muitas outras profissões, não é verdade?

Estamos a falar de pessoas e não com máquinas e por isso a gestão da sua energia tem que ser bem cuidada! Não será possível trabalhar-se sempre no limite! Corre-se o risco da “corda” partir! 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Enviar Carta ou E-Mail para marcar uma reunião B2B?



Formação de Vendas Esta tem sido uma das perguntas mais frequentes que encontro sempre que dou formações a equipas de venda! Quanto à minha resposta vou tentá-la resumi-la aqui neste artigo.

1) Em 1.o lugar as equipas de venda têm que estar cientes de que praticamente “ninguém” quer receber vendedores hoje em dia! Já não são necessários para dar informação sobre produtos ou serviços! Toda a informação de que as empresas precisam está à distância de um click: na Internet! Por isso a prioridade da sua actuação terá que ser para onde os clientes estão: na Net!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Chame a ATENÇÃO e aumente o tráfego de clientes para o seu negócio!


Chamar a Atenção é importante?
Há uns meses atrás deparei com esta foto que circulava na Net, mais precisamente no FaceBook. Claro que, por todas as razões o cartaz da foto chamava a atenção! Mas será que gerou tráfego na loja? Aumentou as Vendas? Qual a sua opinião?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Social Marketing to the Business Customer – Livro recomendado para profissionais B2B

Este é, acima de tudo um livro sobre Social Media Marketing.
Para quem já leu e trabalha na área de Social Media, talvez este livro não lhe traga muitas mais novidades. O seu grande mérito é abordar este tema para a área especifica do cliente empresarial ou, como se costuma designar para a área de Business to Business (B2B).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Trate (todas) as pessoas pelo seu nome… e obtenha mais aliados para as suas vendas!

 Formação ComercialNas Vendas empresariais (e não só!) existe a tendência dos vendedores se importarem quase exclusivamente com o Decisor! Aquele que dirá se fará negócio ou não.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cause-Related Marketing: aumentar vendas… ajudando quem precisa!




Consultoria de Marketing
O Marketing de Causas (ou Cause-Related Marketing como é mais conhecido nos países Anglo-Saxónicos) é uma das actividades de Marketing, na qual as empresas comprometem-se a fazer uma contribuição ou doar uma percentagem das suas vendas (ou receitas) a uma determinada Instituição, ajudando assim a promover uma Causa Social. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O seu Marketing VENDE? De "novo" a A.I.D.A.!

Consultoria de MktRecentemente, ao analisar umas peças de comunicação para um cliente, dei por mim a avaliar se as mesmas seguiam a famosa fórmula da AIDA, que se aprende logo no início dos cursos de Marketing e Publicidade. Isto é (e para quem, eventualmente ainda não saiba), se as peças chamavam a Atenção do consumidor, criavam Interesse, suscitavam o Desejo e impeliam à Acção!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Marketing Promocional – "Acção" para os seus negócios!


O que é o Marketing Promocional?

Existem várias definições de Marketing Promocional, muitas delas dizendo mais ou menos o mesmo mas por outras palavras. Pessoalmente, gosto muito desta: